sexta-feira, 1 de maio de 2009

A herança de nossas crianças, será tremendamente diferente do que temos hoje

DIGA NÃO AO TERRORISTA



DATA – 03 de maio, domingo

HORA - às 11h00

LOCAL DO ENCONTRO – Praça Marechal Cordeiro de Farias (Praça dos Arcos, na esquina da Avenida Angélica com a Avenida Paulista

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

15 Segundos em Sderot

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Prêmio YAIR 2008


Tenho a honra de comunicar que este Blog foi indicado pelo Blog do Clausewitz para um prêmio muito especial: o Prêmio YAIR 2008, a los blogueros que apoyan al estado de Israel, concedido pelo Blog Palestina No Existe.

El blog PALESTINA NO EXISTE se honra en otorgar el premio YAIR 2008 a todos aquellos sitios de la red que han apoyado al Estado de Israel durante el año que pasóCada premiado debe publicar la foto del trofeo en su sitio y tiene el derecho de elegir hasta diez blogs que a su criterio son merecedores de este premio.Felicitaciones para todos !Nuestros galardonados son los siguientes blogs:


BLOGS ARGENTINOS
Amigos de Israel
ANA 2008
El mundo segun Woody
El occidental
El Rejunte
Gritalo
Info Tzion
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Malas Noticias
MILÁ 18
Noralicia
Oi bei
Por israel


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

“Eu sabia que o caso de Santo André era apenas a ponta do iceberg”.


“Deu no New York Times – O Brasil segundo a ótica de um reporter do jornal mais influente do mundo” (Ed. Objetiva, RJ).
RIO - - “Fiquei puto porque como pode um cidadão que nunca conversou comigo, que nunca tomou um copo de cerveja comigo, que nunca tomou um copo dágua comigo, fazer uma matéria de que eu bebia? Isso me deixou muito puto”. (Entrevista de Lula à “Folha”, em 2007.

O cidadão que “emputeceu” Lula é Larry Rohter, americano de Oak Park, Ilinois, Chicago,onde também nasceu Ernest Hemingway. Casado com brasileira da TV Globo em Nova York, a partir de 1971 tambem foi da Globo lá e, depois de 77, correspondente do jornal “The Washington Post”, da revista “Newsweek” e do jornal “New York Times” no Brasil.

LARRY ROHTER


Por escrever sobre a bebeção de Lula, em 2006 o governo expulsou e desexpulsou Rohter do pais. Agora, ele conta toda a historia no melhor capitulo de um livro muito interessante e bem escrito sobre seus quase 20 anos de Brasil: “Deu no New York Times – O Brasil segundo a ótica de um reporter do jornal mais influente do mundo” (Ed. Objetiva, RJ).

Nas paginas 161 a 199 (“Eu e Lula”), parece que o capitulo é todo alcoolizado,mas logo se vê que os goles de Lula não têm maior importância diante das denuncias sobre o assassinato do prefeito do PT de Santo André, Celso Daniel, cuja revelação foi a verdadeira razão da fúria de Lula.

LULA

Ao contrario do que Lula disse à “Folha”,ele conhece bem o gringo:

1. – “O meu relacionamento com Lula data dos anos 70. Já conversei bastante com ele. Já tomei água, refrigerante e até uma cachacinha com ele. Tambem fiquei impressionado na época com as generosas quantidades de álcool que ele consumia. Me lembro de Lula me provocar com bom humor: - “Que é isso, meu caro, um jornalista que não gosta de beber”? De uma reunião a outra, ele bebia o que lhe ofereciam: cachaça, uísque, conhaque”.

2. – “Em setembro de 2003. Brizola, companheiro de chapa de Lula, disse : - “Quando eu fui candidato a vice do Lula, ele bebia muito. Eu o alertava que a bebida destilada é perigosa. Ele não me ouviu e, segundo dizem, continua bebendo. A bebida ataca os neurônios e talvez esse seja um dos motivos que o têm levado a perder a percepção das coisas”.

MIRIAM LEITÃO

3. – “Miriam Leitão é uma craque, das melhores jornalistas do Brasil. No dia 1º de maio, li na coluna dela no Globo : - “O presidente Lula fala demais, de forma irrefletida. No jantar da bancada do PTB fez algo mais perigoso : misturou uisque com o improviso”. Quando perguntei a dois informantes (presentes ao jantar), à queima-roupa, se Lula parecia estar bêbado, um deles riu e disse : - “Lula bebe tanto que é difícil saber”.

4. – “Dois repórteres da “Folha” e do “Estado de S. Paulo” (“Viagens com o Presidente”, de Eduardo Scolese e Leonencio Nossa), contam :

- “Ao chegar a um jantar na embaixada brasileira em Tóquio, Lula pediu uma dose caprichada de uísque com gelo e antes mesmo do jantar mandou servir o segundo, o terceiro e o quarto copos, usando linguagem chula, que deixou constrangidos os presentes, diplomatas, ministros, senadores:
- “Tem hora que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu.A verdade é que temos que ter muito saco para aturar a Argentina. O Chile é uma merda. Querem mais é que a gente se foda”.

CELSO DANIEL

5. – Diz Rohter : - “Mas nada tinha alarmado e assustado tanto o entorno de Lula do que uma reportagem que escrevi sobre o caso Celso Daniel, em fevereiro de 2004. O maior golpe de sorte de Lula foi que o PT conseguiu desviar a atenção do assassinato, em 20 de janeiro de 2002, de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Se aquela investigação tivesse sido levada a cabo com o mesmo vigor e energia que foram dirigidos contra Roseana Sarney, poderia facilmente ter torpedeado a candidatura de Lula”.

6. – “Os irmãos de Celso Daniel, Bruno e João Francisco, disseram que, de acordo com o que o irmão tinha contado a eles, os membros mais importantes do PT não apenas sabiam do esquema de corrupção que
provocou sua morte, como desempenharam um papel ativo na operação”.

JOSÉ DIRCEU

7.-“Disse Bruno:-“Pouco depois do enterro de Celso Daniel, Gilberto Carvalho me contou que tinha feito varias entregas em dinheiro vivo ao partido e que ficou apavorado quando estava transportando mais de 500 mil dólares em uma valise. E entregou o dinheiro diretamente a José Dirceu”.

8. – “Uma pessoa que cumpria um papel importante no PT paulista, em uma longa entrevista, me disse que a atividade ilegal de levantamento de dinheiro em Santo André não era um caso isolado, como afirmavam os lideres do partido, mas era parte de um esquema generalizado para acumular grande soma em caixa 2 para a campanha” (de Lula em 2002).

9. – “Tinham sido dadas ordens a todos os prefeitos do PT para levantar dinheiro por todos os meios possiveis, e cada município havia recorrido a um mecanismo um pouco diferente para cumprir sua cota. Em Santo André eram as empresas de ônibus. Em Santos, era o programa da AIDS. Em Campinas, onde o prefeito Toninho do PT tinha sido assassinado quatro meses antes de Celso Daniel, era o superfaturamento de obras publicas e de contratos de estacionamento. E em Ribeirão Preto eram os contratos de coleta de lixo”. (O prefeito era Palocci, o amoroso caseiro).

“Eu sabia que o caso de Santo André era apenas a ponta do iceberg”.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Eles só queriam trocar de ditadura


Augusto Nunes

"Ainda bem que a gente não chegou ao poder, porque, se isso acontecesse, teria de devolver no dia seguinte", sorriu Vladimir Palmeira no meio do debate promovido na noite de lançamento do livro de Evandro Teixeira sobre a Passeata dos 100 Mil. "A gente não tinha preparo para governar país nenhum, todo mundo sabia muito pouco", admitiu. Se parasse por aí, o carismático alagoano que comandou os estudantes do Rio nos barulhos de 1968 teria resumido com elogiável precisão o estado geral do Brasil daqueles tempos. Mas Vladimir continua, 40 anos depois, louco por um microfone. E desandou na fantasia: "A gente não tinha nem mesmo um projeto de poder".

Os líderes tinham, sim, e Vladimir era o primeiro entre eles. Quem não tinha era a "massa de manobra", como se referiam os chefes à multidão dos anônimos, obedientes às ordens emanadas da comissão de frente, dos chefes de alas ou dos padrinhos da bateria. O rebanho queria a ressurreição da democracia. Os pastores queriam outra coisa, confirma Daniel Aarão Reis, ex-militante do MR-8, ex-exilado e hoje professor de história da Universidade Federal Fluminense.





"As esquerdas radicais não queriam restaurar a democracia, considerada um conceito burguês, mas instaurar o socialismo por meio de uma ditadura revolucionária", fala de cadeira Aarão Reis, que no fim da década de 60 foi o principal ideólogo de uma dissidência do PCB que seria o embrião do MR-8. Mas Aarão Reis, como Fernando Gabeira, é daqueles que se preparam a vida inteira para a vida inteira, e são sempre contemporâneos do mundo ao redor. Para ele, 1968 estendeu-se além de dezembro, mas terminou. O historiador enxerga com nitidez o que a maioria dos antigos líderes, todos sessentões mas ainda estacionados nos anos de chumbo, nem parecem vislumbrar.


"Não compartilho da lenda segundo a qual fomos – faço questão de me incluir – o braço armado de uma resistência democrática", constata. "Não existe um só documento dessas organizações que optaram pela luta armada que as apresente como instrumento da resistência democrática". A dissimulação prevalecia também nos cursinhos intensivos que formavam em marxismo-leninismo jovens que jamais passavam da terceira vírgula de O Capital. Só na entrega do diploma o monitor avisava que, depois da ditadura militar, viria a do proletariado, que substituiria a bala o capitalismo cruel. Os alunos, pinçados na "massa de manobra", não descobriam de imediato que estavam lutando por um regime tão infame quanto o imposto ao Brasil.



Os líderes não eram assim tão jovens: quem está perto (ou já passou) dos 25 anos não tem direito a molecagens e maluquices. E todos ficavam sob as asas de tutores com larga milhagem. Tão duros com o rebanho, os pastores obedeciam sem chiar aos comunistas veteranos que chefiavam as seitas. O sessentão Carlos Marighela, por exemplo, ensinava aos pupilos da ALN a beleza que há em "matar com naturalidade", ou por que "ser terrorista é motivo de orgulho". Deveriam orgulhar-se da escolha feita quando confrontados com a bifurcação a bifurcação escavada pelo AI-5, cumprimentava o mestre.


A rota à esquerda levava à frente de batalha onde guerreiros apoiados pelo povo aniquilariam o exército da ditadura. Vergonha deveriam sentir os que enveredaram pela caminho à direita, que desembocava na capitulação ultrajante. Surdos aos equivocados profissionais, os que se mantiveram lúcidos desbravaram uma terceira trilha e alcançaram o acampamento da resistência democrática. Estivemos certos desde sempre. Desarmados, prosseguimos a guerra contra o inimigo que os derrotara em poucos meses. E a resistência democrática venceu.


Nós lutamos pela implosão dos porões da tortura. Eles estavam longe quando Vladimir Herzog e Manoel Fiel Filho foram executados. E longe continuavam quando militares ultradireitistas tentaram trucidar a abertura política. Eles só voltaram do exílio e escaparam do cárcere porque nós conseguimos a Anistia.


A lei deve ser revista? Problema dos vitoriosos, que somos nós. Não deles, os que perderam todas, perderam tudo – menos a arrogância. Nós ressuscitamos a democracia. Eles se fantasiam de feridos de guerra. Exigiram empregos, indenizações, mesadas. Agora tentam expropriar a Anistia. Nós não lhes devemos nada. Eles nos devem até vida.